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    VARIAÇÕES ISOTÓPICAS E COMPORTAMENTO FREÁTICO NOS POÇOS RIMAS SISTEMA AQUÍFERO GUARANI NO RIO GRANDE DO SUL
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    Abstract:
    As unidades aquiferas que conformam o assim denominado Sistema Aquifero Guarani (SAG), na porcao meridional da Bacia do Parana, vem sendo estudadas desde a decada de 60 e intensificaram-se sobremaneira no transcurso do Projeto financiando pelo GEF, na primeira decada de 2000 (PEA, 2009). No âmbito do Estado do RS, Machado (2005) desenvolveu amplo estudo discorrendo sobre sua potencialidade, caracterizacao quimica e compartimentacao estrutural. Os modelos tradicionais de circulacao, com recargas ocorrendo em suas zonas de afloramento e fluxo ao longo do gradiente, por vezes coincidindo com os eixos centrais da Bacia, sao questionados a medida que novos dados estratigraficos quimicos e isotopicos vem a tona. Em relacao a isotopia, a referencia principal disponivel vem a ser o estudo de autoria de Aravena (2009), resultado de ampla campanha hidroquimica e isotopica no SAG. Desde 2011 a CPRM-Servico Geologico do Brasil vem operando uma rede de monitoramento de agua subterrânea (RIMAS) nos principais aquiferos regionais do pais, dentre os quais, tambem no SAG. Atualmente 28 pocos de monitoramento no SAG vem sendo monitorados no RS. O registro historico dos niveis potenciometricos e acompanhado de avaliacoes fisico-quimicas e, recentemente, tambem por determinacoes isotopicas de 18O e 2H. Os piezogramas e as concentracoes isotopicas obtidas em cada um dos pocos de monitoramento no SAG aflorante permitem tecer consideracoes sobre o processo de recarga e o comportamento hidraulico dos estratos monitorados. As respostas piezometricas e isotopicas sao condizentes com o comportamento de aquifero livre? Esta e a pergunta medular que instiga esta contribuicao.